Quando o jovem chega ao ensino superior há uma série de desafios próprios dessa etapa.
Os receios ressurgem e as crenças em si mesmos poderão ficar abaladas, pois vai ser “formalmente” iniciado o seu caminho para a verdadeira profissão que escolheram.
“Será que vou conseguir?”, “E quando acabar, será que vou ser capaz de entrar no mundo de trabalho?”, “O que é que estes meus novos amigos vão achar da minha patologia? Irão aceitar?”.
Nesta fase o stress aumenta, no entanto, o facto de o jovem estar num curso que gosta colmata, em parte, esse estado. E se o jovem lidar de uma forma natural com a sua patologia, todas estas questões (que irremediavelmente surgem) tornar-se-ão mais leves e dissipar-se-ão. Para os amigos que se tornarão mais próximos é importante que o jovem explique, basicamente, o que é a patologia e o que fazer em caso de descompensação, no entanto, mais uma vez reforçamos que se o fizer de forma “descontraída mas responsável” os outros irão aceitar a sua “pequena diferença” e irão interiorizá-la bem.
Também aqui a família assume um papel deveras importante, devendo proporcionar ao jovem um ambiente tranquilo e confiante, com constante reforço.