A vida em casal por si só implica bastante comunicação, gestão e cedência de parte a parte. A vida em casal quando um dos conjugues tem uma DHMP, tem alguns desafios acrescidos, nomeadamente devido à alimentação. Portanto é necessário que haja muita comunicação e entreajuda. Esperemos que o seguinte testemunho te ajude.
Por vezes algumas pessoas podem ter receio de contar ao conjugue que tem uma DHMP e de explicar em que consiste a doença. É normal ter receio, mas será um assunto do qual terá que se falar mais tarde ou mais cedo, portanto quando mais cedo for melhor. Deverá ser uma conversa calma e encarada com normalidade.
Gravidez: uma das fases mais importantes na vida de qualquer mulher. Epata de anseios, expectativas, medos, felicidade, plenitude, contemplação, amor infinito.
As jovens com DHMP não são exceção.
Os receios são muitos, os medos e as expectativas também. Se até então o cumprimento da dieta apenas a incluía diretamente a si mesma, a partir do momento que a jovem fica grávida, ou pensa engravidar, irá haver uma vida que vai depender do bom cumprimento da dieta prescrita. E como qualquer MÃE a jovem apenas quer o bom desenvolvimento do filho. Mas “irei conseguir?”, “o meu bebé será normal?”, “o meu bebé terá alguma mal-formação?”, “serei depois capaz de exercer todas as funções de mãe e dar a educação que quero a ele?”. De facto, a pressão é grande, o sentimento de responsabilidade adensa-se e o futuro do bebé está, em grande parte, dependente da jovem.
O apoio do companheiro reveste-se de uma importância fulcral, tal como o apoio da família. A confiança que depositam na jovem irá ajudar a que ela tenha também confiança em si. No entanto, existe outro apoio também extremamente importante: o apoio da equipa médica que deve ser multidisciplinar.
E, felizmente, hoje em dia existem já diversos bebés (alguns já grandes) com mães especiais que passaram por todas estas dúvidas, receios, medos, anseios, mas que conseguiram ultrapassar. E todas elas dizem: “Valeu a pena!” e “Não custou!”, porque afinal como alguém dizia: Tudo vale a pena quando a alma não é pequena!
Quando o jovem chega à idade adulta depara-se com toda a dinâmica exigente do mundo do trabalho. Um mundo onde todos os dias tem de dar provas do seu esforço e empenho.
No entanto, é também aqui que muitas vezes os jovens se deparam com as suas possíveis fraquezas, pois se não se encontrarem bem, metabolicamente, não irão corresponder às expectativas que os próprios têm e aos objetivos que eles próprios traçam. Necessitam de reajustar constantemente as suas metas. No entanto, o “trabalho” feito anteriormente é fundamental, pois se o jovem souber do seu valor e daquilo que é capaz irá relativizar a situação e acreditar que mesmo que seja com um pouco mais de esforço conseguirá chegar ao patamar desejado. Também aqui se verifica a importância crucial da família.
Elisabete Almeida,
Psicóloga
Viajar é, sem dúvida, uma das melhores maneiras de crescermos, alargarmos os nossos horizontes, aprendermos diferentes línguas e culturas, conhecermos pessoas e vivermos novas experiências!
Quando somos portadores de uma DHM, viajar pode trazer algumas dificuldades e inseguranças. Por exemplo, “Onde e o que devo comer? Em caso de emergência médica, como devo proceder?”. Como em tudo, a viajar devemos ter cuidados especiais. No entanto, este não deve ser motivo impeditivo de o fazer! Deixo-te aqui algumas dicas:
Acima de tudo, diverte-te! Todas estas dicas servirão para que possas estar confortável e seguro durante a tua viagem. Assim que reunidas, só tens de te preocupar em aproveitar bem a experiência!
Maria Bravo da Silva Cunha
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